quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Post Secret

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Mudanças

Aos escassos - mas constantes - freqüentadores cabe dizer que a mudança visual do DM, além de ser uma tentativa de torná-lo mais agradável, representa o fim de um ciclo de revisões de idéias e atitudes.

Que não seja mal interpretado, mas cansei de "olhar pra trás". Percebo que, se passei dez dias sem postar foi porque houve escassez de vida nesse período.

Servirá, portanto, como lembrete de que é hora para mais ação e menos teoria. Adiante, pois.


Quintana ...

"O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso."

sábado, 18 de agosto de 2007

Fui descoberto !!!!!


Sem palavras. Que mancadÃO ...

Não entendeu? Assista ao vídeo:

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Leyendo Cortazar

"Andábamos sin buscarnos pero sabiendo que andábamos para encontrarnos".

Comecei ontem a leitura do e-book, em espanhol, de Rayuela, de Julio Cortazar.

Indicação de uma "e-friend".

Porque nem tudo é vazio.
E porque nem tudo é razão.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Bolhas de Sabão

Desde aquela última vez em que conversamos, poucas foram as vezes que trocamos novamente palavras ou olhares. Um “oi”, outro “como vai”. Mas nada íntimo. Nada que denotasse a menor proximidade. Ou, pelo menos, interesse.

Desde aquele dia – em que emudeci, surpreso com o que ouvia, e pouco fui capaz de argumentar – ainda ressoam tuas palavras sobre a decisão acerca do futuro que não mais teríamos lado-a-lado. Sobre diferenças de temperamento. Sobre atitudes e expectativas. Sobre medos. Sobre “faltas”. Sobre não-correspondência.

Pois digo que, diferente de outros tempos, hoje não busco o “porquê” das coisas. Também não consigo ficar remoendo fatos, provocando a dor até não perceber mais sua presença pelo simples aumento da tolerância. Não vejo sentido prático nisso. Afirmo, então, que com o nosso “fim” não será de outra forma.

Lamento, apenas, que algumas de nossas palavras e atitudes tenham, a toda evidência, sido perdidas na má-interpretação. No “erro de tradução”. No medo pueril, baseado no “comprar barato” da comparação. No covarde atalho do “evitar problemas”, que nunca saberemos se existiriam.

Tivéssemos deixado haver tempo pra nós e tu saberias, por exemplo, ao me conhecer, que minha intensidade e minha empolgação não exigem contrato porque é o seu exercício que me realiza, não sua contrapartida. Essa é apenas a expressão despretensiosa da minha maneira de viver.

Como te disse várias vezes, quero “não me levar tão a sério”. Tento não colocar nas coisas mais peso ou mais seriedade do que elas realmente merecem. Se eu puder contribuir com cor, não será com o cinza. Não vejo problema, por exemplo, em planejar férias-a-dois para daqui a seis meses, mesmo sabendo que – assim como aconteceu – alguns dias depois eu poderia voltar a estar “avulso”.

Entendo que os meus planos “sérios” são os que dependem tão somente de mim. Qualquer outro que envolva terceiros, acaba sendo como bolhas de sabão. Belas. Coloridas. Mas efêmeras, ainda que relativamente.

Se fizesse uso apenas de racionalidade pra perceber e orientar minha vida, acabaria por desvalorizar momentos como aqueles em que, falando bobagens, rimos abraçados um ao outro. Ou em que, cansados, dormimos diante da TV ligada. Ou quando os olhares dispensaram palavras e nossos corpos falaram por nossas bocas. Ocasiões em que desejei ser – e me senti – uma pessoa melhor.

Creio que assim seja a vida. Não é exatamente o ponto de chegada que me interessa. O que quero é apenas aproveitar intensamente o percurso, não obstante a distância ou a duração da caminhada. Pena que, buscando sentidos opostos, não conseguimos acertar o passo.


segunda-feira, 6 de agosto de 2007

(e)Ternos Momentos III

Como se fosse agora, ainda escuto aquela voz trêmula dizendo que não combinamos, que nossos gênios são muito fortes. Que nossa convivência tem sido maravilhosa, mas que "falta algo" (o que pensar, se no dia anterior me dizia que nunca se sentira assim e que, por isso, iria se entregar de corpo e alma para que nossa história desse certo).

Relembro que entre lágrimas e suspiros, argumentos e considerações, corações foram preteridos a uma retórica (i)lógica, questionável e triste. Bons sonhos de uns foram rechaçados por más memórias de outros.

Mas entenda, meu (ex)amor ... embora respeite teu ponto de vista, não o aceito. Como diz a música do Hinojosa, "no hay camino, se hace el camino al andar"... mais do que aonde chegaríamos juntos, sempre valorizei estar ao teu lado. Dividir a caminhada contigo é (foi) o máximo.

Se nosso destino era esse, se nossa trilha era pra ser tão curta, não sei ... mas vivi cada momento desses dias com a alegria de uma criança. Deixei de lado meus assuntos sérios e fui menino ao teu lado. Alegre, intenso e espontâneo. Como se brincasse com bolhas de sabão, meus olhos brilharam a cada vez que pensei em ti, a cada vez que te encontrei, a cada vez que ouvi tua voz ao telefone. E pensei que, por vezes, havia percebido o mesmo de tua parte.

Inconstância é um atributo humano, natural e inevitável. Contradição é, às vezes, até necessária. Mas tudo tem limites. Talvez em algum "quando" e "onde" indefinidos, nossa história continue ...

domingo, 5 de agosto de 2007

(e)Ternos Momentos II

Essa menina-mulher que tem ocupado meus sonhos e feito meus dias mais completos faz com que eu perceba que já não sou meu tema preferido. Já não quero me analisar ou descrever.

Prefiro, hoje, o brilho mágico dos seus olhos quando, forte e decidida, fala dos planos e expectativas ou comenta sobre conquistas e aprendizados. Também quando, frágil e assustada, pede colo sem dizer nenhuma palavra. Ou quando, diante de um gesto de carinho ou atenção inesperados, reage com surpresa e sorri, tímida e sem jeito.

Ao seu lado, as cores são mais intensas. Os sons são mais nítidos. Os momentos duram mais.