segunda-feira, 12 de junho de 2006

Anúncio (des)classificado

Desde sexta-feira, tenho ruminado uma idéia ... por todos os lugares que passei haviam casaizinhos de mãos dadas, num clima de "love is in the air". Pudera ... um frio danado às vésperas de dia dos namorados! Em uma tentativa patética de descrever - como se fosse possível - a companhia ideal, lembrei de uma música do Juca Chaves, chamada "A Cúmplice":

Eu quero uma mulher
que seja diferente
de todas que eu já tive,
todas tão iguais...
Que seja minha amiga,
amante e confidente;
a cúmplice de tudo
que eu fizer a mais.

No corpo tenha o Sol
no coração a Lua
a pele cor de sonho
as formas de maçãs...
A fina transparência,
uma elegância nua;
o mágico fascínio,
o cheiro das manhãs.

Eu quero uma mulher
de coloridos modos,
que morda os lábios sempre
que for me abraçar...
Que seu falar provoque
o silenciar de todos
e seu silêncio obrigue-me
a fazer sonhar.

Que saiba receber,
que saiba ser bem-vinda;
que possa dar jeitinho
em tudo que fizer...
E que ao sorrir provoque
uma covinha linda;
de dia, uma menina de noite, uma mulher.

Um comentário:

Anônimo disse...

ESTÁ DESCLASSIFICADO...
Todo ser que mesmo dizendo-se Homem, age como menino. Busca uma mulher para amar, uma companhia ideal. Esse não é um título para muitas. Ela precisa ser apenas: a “Mulher Nota 1000”. Criada em um computador por dois adolescentes com a ajuda da natureza – o raio.Tudo muito fantástico e irreal... o real pode ser muito próximo!
Mas, afinal, todas as pessoas são iguais... quando analisadas superficialmente. Em geral, são braços, pernas, pensamentos, desejos e medos. Tudo muito igual... examinados a uma distância segura.
Entretanto, a esperança não pode morrer... quantos raios são avistados em dias de chuva...

... contestação feita...
... fecho a porta...
... deixando para trás o “Fabuloso Mundo de...”
(usando essa expressão que não é minha!)