quarta-feira, 18 de abril de 2007

Pensando bem ...

Tá bem, eu admito... a monocultura de divagações tem acabado por tornar um tanto rarefeita esta atmosfera marciana ...

Mas não há como negar que o silêncio das horas tem lá sua graça... e que uma crise existencial está se instalando, umas vezes mais irônica, outras vezes mais tragicômica... outras, ainda, cruelmente dura.

Diante de lugares, fatos e pessoas – uns mais inéditos e inóspitos que outros, volta e meia me vejo boquiaberto com o previsível rumo que as coisas acabam tomando. Melhor seria a ilusão da surpresa...

Ainda me acompanha – de perto – a enorme saudade que sinto da Duda e da Nanda... parece que faltam pedaços... Lembro, como se fosse hoje, da sensação que um abraço apertado foi capaz de provocar em mim há pouco mais de uma semana. É como se, finalmente, alguém tivesse entendido – e retribuído – carinho. Pura e simplesmente. Sem complicação.

Ainda leal a princípios testados e apreendidos “debaixo de mau tempo”, como diz o gaúcho, sigo em frente sem concordar em “empurrar com a barriga”... nada mais patético e medíocre do que tentar dar sobrevida a situações insustentáveis. Afinal, “de amor, não se morre... mas se sofre”.

Já cantava Camões que "o viver é de emprestado”, por isso insisto em manter o bom humor e ser capaz de rir de mim mesmo ... afinal, a rigor, ninguém sai vivo daqui!

Um comentário:

Anônimo disse...

São coisas da vida meu amigo véio, afinal de contas "o que não mata, nos fortalece"...
Grande abraço deste amigo que apesar da distância, tu pode contar sempre que for preciso .