quarta-feira, 19 de abril de 2006

E por falar em infância ...

Relendo o post anterior, comecei a lembrar de hábitos que adquiri ainda quando piá, como o gosto por leitura - mesmo que fossem gibis. Lembro que eu sabia os dias certos do mês pra chegada nas bancas – ou melhor, no Bazar Peninha – de cada um deles.
Um dos personagens que me fascinou desde o primeiro contato foi o Surfista Prateado - apesar de eu não ter consciência das questões filosóficas que o afligiam. Seu dilema gravitava em torno da escolha que fez com que ele se visse afastado definitivamente das coisas que mais amava e que trouxe como resultado a convivência com um ambiente totalmente avesso aos seus valores. Eram minhas primeiras lições de Ética ...
O cara dizia:
“Eu não conheço o propósito do destino humano. Não sei por que razão existo no grande esquema místico das coisas, mas de uma coisa estou certo agora e sempre: enquanto houver vida em meu corpo, enquanto o sangue fluir por minhas veias, eu farei o que meu coração e consciência ditarem ... jamais causarei mal a outro ser e vou agir com todos como gostaria que agissem comigo. Se tais atos me causarem tristeza, então com orgulho suportarei tal fardo, seguro de saber que fiz o melhor. Homem algum pode fazer mais.”

Um comentário:

Anônimo disse...

Show de bola meu amigo. O Blog tá show de bola, tava devendo uma visita pra ti faz um bom tempo.
Fiquei fã de carteirinha depois desta do Surfista Prateado, muito gibi do cara eu li.
Grande abraço meu amigo.