terça-feira, 11 de abril de 2006

O Tempero da Vida

Retomei ontem um hábito de consumo que estava relegado a um segundo plano há mais de seis meses: os filmes. Putz, foi tanto tempo que a locadora mudou de endereço e eu nem sabia!

Por recomendação de uma amiga, meu objetivo era assistir a “O Tempero da Vida”, sem nenhuma pretensão além de que fosse um bom passatempo. Fui surpreendido pelas memórias de Fanis, um professor com dotes culinários que, quando menino, teve em seu avô um grande mestre na arte do uso dos temperos - e nas inevitáveis metáforas acerca da vida, que assim como a comida precisa de sal e pimenta pra ter gosto.

Separados no final dos anos cinqüenta em razão do conflito político entre gregos e turcos, o jovem cresce na expectativa de rever o avô e sua namoradinha de infância. Aos quarenta anos, uma viagem de retorno à Grécia coloca-o diante da possibilidade de, finalmente, reencontrá-los.

Mas qualquer tentativa de descrição suscinta tornará pobre o conteúdo do filme.
“O Tempero da Vida” merece ser visto. Ou melhor, digerido.

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